Hermes, filho de Zeus e Maia, era conhecido como mensageiro dos deuses, deus da eloqüência (poder de persuadir pela palavra), da hermenêutica (ciência, técnica que tem por objeto a interpretação de textos religiosos ou filosóficos), das comunicações e viagens, do comércio, da ginástica, da astronomia, da magia, da divinação (adivinhar), dos ladrões, dos diplomatas e de algumas formas de iniciação, guia das almas dos mortos para o reino de Hades. Também o nomeia como filho de Zeus, fruto de seu amor adulterino com Maia, uma ninfa filha de Atlas e Pleione, a mais velha, sábia e bela de sete irmãs, as Plêiades (grupo de estrelas na constelação do Touro), Maia deu a luz em uma caverna por conta da perseguição de Hera, assim nasceu "esta engenhosa criança, este hábil planejador de artifícios, o perseguidor e capturador de gado, o pastor dos sonhos, este cidadão da noite que espreita nos umbrais", não demorou em mostrar sua origem divina: nascido pela manhã, já ao meio-dia estava tocando a lira (instrumento medieval semelhante à rabeca), e à tardinha furtou o gado de Apolo, ele também confeccionou para si um par de sandálias mágicas com folhas de tamareira (palmeira cujo fruto seja as Tâmaras) e mirtilo (fruto pequeno, azulado e redondo, também conhecido como arando, uva-do-monte e vacínio), para que pudesse deslizar pelo caminho e prosseguir com rapidez. (sim, aquelas famosas sandálias com asas).
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| Hermes retratado no filme Hércules | da Disney. |
Em tempos arcaicos ele é retratado como um homem maduro, barbado, com um traje de viajante ou pastor. No classicismo e helenismo (um termo que designa tradicionalmente o período histórico e cultural durante o qual a civilização grega se difundiu no mundo mediterrânico, euro-asiático e no Oriente, fundindo-se com a cultura local.) ele é via de regra figurado nu, com porte atlético, como convém ao deus da palestra e dos ginastas, ou com um manto. Sim, meus caros, o Hermes esta bem longe de ser igual a figura ao lado.
Entre os objetos usados por este deus está o pétaso
(era um tipo de chapéu usado pelos antigos gregos e
romanos, de abas largas e copa pouco elevada, feito normalmente de feltro de
lã, couro ou palha.), e que depois de um tempo foi adornado com um par
de pequenas asas; às vezes o chapéu não está presente, mas pode ter então asas
nascendo da cabeleira. Porta um bastão, chamado de rabdos (vara) ou skeptron
(cetro), que se refere como sendo uma varinha mágica.
Suas sandálias, chamadas de pédila (sandálias aladas)
pelos gregos e talaria pelos romanos, no Hino eram feitas de
ramas de mirtilo e tamareira, mas foram descritas como belas, douradas e
imortais, feitas com uma arte sublime, capazes de o levarem pelos caminhos com
a rapidez do vento. Originalmente não tinham asas, mas nas representações
artísticas tardias elas aparecem. Em certas imagens as asas brotam diretamente
dos tornozelos. Também pode levar uma bolsa ou um saco em suas mãos, e usar um
manto ou capa, que tinha o poder de conferir a invisibilidade. Sua arma era uma
espada de ouro, com a qual matou Argos (era um gigante com cem olhos
e servo fiel de Hera) ;
emprestou-a a Perseu para que matasse Echemon.
E para fechar com chave de ouro vamos a seguinte revelação:
Maia e Hermes temiam a fúria de Hera, por ciúmes de
Zeus. Porém, em vez de serem odiados, os dois conseguiram a simpatia de Hera,
mas calma lá pessoal! É da Hera que estamos falando! A mulher que tentou matar Hércules no berço, a deusa do casamento e do matrimônio que não tolerava traições
e tentava matar todas as amantes de Zeus! Bom, talvez isso sirva para lembrar
que até mesmo ela tinha um bom coração e conseguia perdoar alguns erros, certo?
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Bye Bye!!!!
